segunda-feira, 19 de março de 2012

Punta del Este - Uruguai - Dias de Sol (2° Dia)



2º Dia – Casapueblo/ Playa Mansa/ Conrad

Acordamos as 8:00h da manhã, enfrentamos a fila do banho e tomamos o primeiro bus da COT no terminal de Punta com destino a Punta Ballena para conhecer a Casapueblo.

Paguei o equivalente a R$1,80 e depois de uns 20 min., o ônibus nos deixou na estrada (em la ruta) que dava acesso a Casapueblo. Que arrependimento! De taxi pagaríamos ida e volta R$30,00 por cabeça!!! Tivemos que andar uns 3 km debaixo de muito sol!!!

Como ainda estávamos animados, a caminhada não foi tão torturante. Foi até divertido ver as mansões do lugar. Engraçado que toda casa tinha um nome na porta! Achei isso muito legal... conheci a La Falora, Acuarela... etc. Decidi dar nome a minha casa também! Assim que eu morar sozinha, meu ap se chamará El Dorado, em homenagem aos artigos “preciosos” que compro em minhas viagens!

Enfim, depois de uma boa “paletada” chegamos a Casapueblo. Pagamos 120 pesos uruguaios para entrar. A casa é linda, aparentemente sem ordem alguma nem dá pra entender como foi projetada em uma encosta. A vista de lá é de tirar o fôlego. Sorte de quem já morou ali! Atualmente a casa é dividida entre o lugar possível de fazer visitas pagas, em hotel para os abastados e em restaurante.

Muito legal desvendar aquele lugar, mas senti falta de um guia explicando as obras de Vilaró, ou ainda a razão daquela construção ou das lindas obras que estavam expostas. Aproveitei e comprei um prato com o desenho da Casapueblo por 20 dólares! Mais um item para o El Dorado! Ai de quem quebrar! kkk


O ponto INCRÍVEL do dia foi que o próprio Carlos Paez Vilaró estava na casa autografando a sua autobiografia. Meio sem graça, sob pressão dos amigos, tirei uma foto com o artista. Amei!!! Não me arrependo de ter sido tiete por um dia!

Hum... correção! Esse dia teve 2 pontos INCRÍVEIS! O primeiro já foi mencionado acima, porém o segundo, além de incrível, foi INACREDITÁVEL.

Assim que saímos da Casapueblo, olhamos para o céu e testemunhamos um fenômeno lindo...um HALO!! Havia um círculo colorido ao redor do sol!!! Mais um presente!



Após alguns minutos embasbacados com o que estávamos vendo e mais algumas fotos em pontos estratégicos. Conseguimos tomar um bus que nos deixou na estrada a espera da baldeação. Bom... 2 horas, muito sol na cabeça, turistas amontoados a beira da estrada e nada de ônibus! Ao menos a vista era bonita! :)


Agora isso é engraçado, mas na hora foi punk! Uma galera no meio da estrada, debaixo de um mega sol, sem uma gota de água! kkk Não sei o que aconteceu com os ônibus aquele dia. Talvez seja melhor ir de taxi e pagar mais caro. (cobram em média R$120,00 ida e volta).

Quando enfim chegamos a Punta, após comer um Pancho (cachorro quente murchinho, servido em um pão mínimo), fomos tomar MAIS UM POUCO DE SOL na Playa Mansa. Essa sim vale um banho, apesar da água fria!! O rio La Plata parece o mar, só que tranquilinho. A praia é super família, dá pra alugar cadeira, guarda sol e ainda tem um troço bem legal pra trocar de roupa: Los trocadores.

Cansados de sol, sem a menor noção do quanto havíamos nos queimado, caminhamos em direção ao Conrad. O hotel é bem legal, tem uns restaurantes interessantes e um cassino pra se divertir. Pra ser honesta esperava um pouco mais. Achei o cassino pequenino!

Desesperados de fome, voltamos a Av. Gorlero e escolhemos um restaurante que aparentava ser bonzinho. Doce ilusão! Paguei R$30,00 pelo pior miojo do mundo! Afff.... que coisa horrível! Nem gosto de lembrar aquele sabor!

Após o almoço/jantar HORRIBLE! Saímos à procura de um lugar mais espaçoso para dormir. Encontramos um hotel simples, razoável, limpo, a duas quadras do hostel, esquina com a FREDDO da Av. Gorlero. Adorei o ponto de referência. Amei ser vizinha de uma Freddo!

O hotel se chama El Puerto e o quarto de casal sem ar condicionado, depois de muita choradeira saiu por 80 dólares. O dono do hotel foi muito legal e atencioso! Nos mudamos, tomamos um banho digno, compramos uma garrafa de Médio y Médio (bebida típica que consiste na mistura de vinho e espumante) no kiosko ao lado e seguimos fazendo um esquenta com destino ao famoso Moby Dick.

Já no Moby Dick, conversa fiada regada a Zilertal e Pilsen (R$13,00 cada cerveja pequena)! Momento muito bom! Acho que foi quando tomamos consciência de que estávamos altamente “bronzeados” pra não dizer “Pimentões”. Todo mundo parecia a Rena do nariz Vermelho!

Lá pelas 2 da madrugada, voltamos caminhando para o hotel e fomos dormir!

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